2013-01-30



Risoleta C Pinto Pedro


Os bons governos dos bons países

São aqueles que, como a Alemanha, planificam a longo prazo os interesses do seu país. Era o que devíamos fazer. Dizia-se num encontro de amigos onde se falava destas coisas.

Acrescento: para a desgraça ser ainda maior.

Podemos ter muitos defeitos, um deles é sermos completamente autossuficientes em arranjar inimigos, isto é, nem precisamos deles: somos nós.

Mas planificar a longo prazo os nossos interesses contra os interesses dos outros países não me parece que seja coisa nossa. Talvez por falta de lembrança, distração, inépcia, falta de hábito, sei lá. Mas é um defeito nosso que talvez nos prejudique um pouco (nada de muito significativo, somos também muito autossuficientes a prejudicar-nos), mas protege um pouco o mundo. Há pelo menos um pequeno país, e esse país somos nós, que, embora não sabendo governar-se (enfim, dentro do país há quem o saiba muito bem…), pelo menos não o faz contra o mundo.

O próximo passo será (ainda demorará muito tempo?) os países unirem-se nas suas diferenças e planificarem a longo prazo a favor… de todos. Do mundo, do universo, o que quiserem chamar-lhe. Esta coisa a que chamam estratégia política tem dado mau resultado, mas há quem ainda não tenha percebido isso. Já não estamos em tempos de sermos nós contra o mundo ou o mundo contra nós, mas nós com o mundo e vice-versa. É uma coisa muito mais evoluída, menos tribal, menos reptiliana, mais… humana. Faz sentido, não faz? Então?!



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