2025-01-22
EDUARDO PRATA PINHEIRO, OBRIGADA!


Risoleta C Pinto Pedro


Quando inicio a redação desta crónica da Unicepe, a 527ª, ainda não sei quem vai colocá-la online.
Eduardo Pinheiro partiu.
Nada sabia da vida dele, nem do seu estado de saúde, e por isso para mim ele era eterno.
Foi um duplo choque quando vi a notícia de sua morte.
Porque não estava à espera, porque uma pessoa eterna não morre e pelo facto em si, no que significa em termos de interrupção, para a sua própria linha de vida e para a sua família.
Pela sua forte e antiga ligação à Unicepe, não consigo imaginar a consternação entre os seus numerosos amigos.
Aqui deixo os meus sentidos pêsames a todos os que o conheceram e amaram.
“Conheço-o”, ou melhor, sei da sua existência desde seis de Abril de 2005, data em que foi publicada a primeira crónica da “Quarta-Crescente” nesta página, mas não o conheci presencialmente.
Para mim, era um ser eterno que colocava as minhas crónicas na página da Unicepe.
Por isso, fazia parte do meu mundo, de uma das melhores partes do meu mundo.
Por vezes, quando alguma crónica lhe agradava em particular, fazia um comentário simpático.
Outras vezes, limitava-se ao que era a sua competência: colocar online o que eu enviava.
E já era tanto! Foi sempre gentil, educado e paciente.
Apesar de nunca o ter visto, sabia que não era uma máquina, era uma pessoa que lia e sentia.
Umas vezes expressava, outras não.
Vi a notícia da sua partida no Facebook, mas a página oficial da Unicepe está muda quanto à sua ausência, como se nada tivesse acontecido.
Não há que estranhar, era ele que a alimentava.
Agora, na nuvem onde está, não tem acesso à nuvem onde se encontra o sítio da Unicepe, como acontecia às vezes quando estava de férias em determinados locais e era preciso esperar alguns dias até ter acesso à página.
As nuvens têm as suas limitações.
Convém, quando virmos a página atualizada, sabermos, e não cedermos a falsas esperanças, que alguém o fez por ele.
Mas que foi ele que a criou por nós.
Obrigada, Eduardo Pinheiro!
Seja feliz onde estiver!
Eu aprendi, nestes dias, que é possível sentir a ausência de alguém que nunca conhecemos…

14 de janeiro de 2025



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