Na próxima sessão de Memórias da Música na UNICEPE, Jorge Ribeiro traz a Folk americana. Vamos comemorar 50 anos da fundação dos «Tom and Jerry». Arthur, de Forest Hills, era o “Tom”, e Paul Frederick, de Newark, era o “Jerry”. Frequentavam ambos a escola de Queens. Cantavam que se fartavam mas ninguém lhes prestava atenção. Até que um dia aventuraram-se a actuar em Greenwich Village. Misturaram a suas canções com outras de Bob Dylan e mudaram de nome. Eram «Simon & Garfunkel», e tornaram-se o mais famoso duo da Pop-Music de todos os tempos.

A veia poética e musical com que Paul provou ser um fora-de-série, e os valores que marcam toda a sua criatividade, podem ser encontrados em canções como

I Am A Rock ( Maio,1966)

A winter's day
In a deep and dark December;
I am alone,
Gazing from my window to the streets below
On (a) freshly fallen silent shroud of snow.
I am a rock,
I am an island.

I've built walls,
A fortress deep and mighty,
That none may penetrate.
I have no need of friendship; friendship causes pain.
It's laughter and it's loving I disdain.
I am a rock,
I am an island.

Don't talk of love,
But I've heard the words before;
It's sleeping in my memory.
I won't disturb the slumber of feelings that have died.
If I never loved I never would have cried.
I am a rock,
I am an island.

I have my books
And my poetry to protect me;
I am shielded in my armor,
Hiding in my room, safe within my womb.
I touch no one and no one touches me.
I am a rock,
I am an island.

And a rock feels no pain;
And an island never cries.