É Presbítero da Igreja do Porto, desde 5 de Agosto de 1962.
No dia 21 de Março de 1973, é preso segunda vez pela Pide/DGS, em Caxias e, nesse mesmo dia, o Bispo da Diocese, D. António Ferreira Gomes, retira-lhe o ofício canónico de pároco de Macieira da Lixa, para o qual havia sido nomeado em Setembro de 1969. Pároco e preso político, pela segunda vez, era uma situação institucionalmente anómala e incómoda que colidia com a manutenção da Concordata entre o Estado Português de Salazar e o Estado do Vaticano. Obrigado a ter de escolher entre sacrificar o Pároco ou a Concordata, o Bispo escolhe sacrificar o Pároco. Perante esta pura arbitrariedade do Poder clerical-episcopal, o presbítero ordenado reage como um menino e faz-se jornalista profissional, no vespertino República (carteira n.º 492), também para, desse modo, poder ser Padre de graça (“dai de graça o que de graça recebestes”, diz Jesus). Neste seu novo estatuto, chega a ser, durante 10 anos, redactor principal e por fim chefe de redaccão do matutino Correio do Minho, em Braga, de onde sai para fundar e dirigir, a partir da sede da Associação Padre Maximino, em S. Pedro da Cova, Gondomar, o Jornal Fraternizar, um mensário único no seu género que se mantém em suporte papel durante 23 longos anos e, hoje, ainda prossegue em suporte digital, jornalfraternizar.pt. Desde 2004. já na condição de jornalista reformado, mas Presbítero sempre, opta por viver sozinho numa casinha arrendada em Macieira da Lixa, de onde irradia para todo o mundo, graças às redes sociais, Twitter e Facebook, Canal Youtube e múltiplas passagens por diversos canais de tv do país. Tem 51 livros já editados, o mais recente dos quais, 'DA CIÊNCIA À SABEDORIA. Em Tempos de Pandemia Covid-19', Seda Publicações 2020. Tem consciência de que nasceu e veio ao mundo para ser presbítero-Jornalista da Igreja-Movimento de Jesus, pobre e no celibato por opção livre e alegre, ao incondicional serviço da evangelização-libertação das mentes-consciências dos seres humanos e dos povos. Todos os seus direitos de Autor revertem em prol de AS FORMIGAS DE MACIEIRA, uma pequenina associação cultural e recreativa sem fins lucrativos, e do seu BARRACÃO DE CULTURA, felizmente já em franca e fecunda actividade em Macieira da Lixa.