![]() |
CAMÕES EM TANTAS LÍNGUAS A História do Português desde o Big Bang tem na capa o primeiro verso d’Os Lusíadas, numa explosão em várias línguas:
- na versão castelhana de Juan de la Pezuela; - na versão catalã de Guillem Colom e Miquel Dolç; - na versão latina de Clemente de Oliveira; - na versão italiana de Antonio Nervi; - na versão inglesa de William Julius Mickle; - na versão dinamarquesa de H. V. Lundbye; e - na versão mirandesa de Fracisco Niebro. As versões em português, castelhano e catalão correspondem a três das cinco faixas das línguas latinas da península, referidas no livro. A versão latina remete para a importância dessa língua na história que o livro conta. O italiano aparece em representação de todas as outras línguas latinas (que não são poucas). O inglês e o dinamarquês mostram como línguas germânicas recebem a obra camoniana. Por fim, o mirandês representa as línguas minoritárias do mundo — todas elas poderiam receber a obra de Camões, houvesse tradutor com tempo e vontade. Todas estas traduções lembram um dos temas do livro: a possibilidade de traduzir. Servem ainda para ligar a capa a um dos últimos episódios do livro, quando imagino uma tradutora futura, que anda a verter a obra de Camões para, vejam só, português. O ano é 2572 e muito mudou por estes lados... A capa foi imaginada e concretizada por Ilídio J. B. Vasco, a quem muito agradeço. O editor Manuel S. Fonseca e o pobre autor, que de capas percebe pouco, deram uma ou outra sugestão. Quem olhar com atenção verá que o nome da editora, na capa, teve ali um estremecimento, tal é o estrondo de Camões a viajar pelo mundo nestas línguas todas... Se por acaso ainda não tem o livro em casa, que seja uma desculpa para uma visita à livraria [UNICEPE!]. Boa leitura! (in Facebook do Autor, 2021-05-10) |
LIVROS DISCOS LIVROS DISCOS LIVROS DISCOS LIVROS DISCOS LIVROS DISCOS LIVROS DISCOS