|
SINOPSE
A conhecida frase de que a verdade é a primeira vítima da guerra tem um significado perverso: a verdade não é compatível com o exercício do poder! Daí ser tão importante uma informação livre do poder e ser tão tentador para o poder transformar a informação em comunicação e dominar os meios onde se realiza essa operação de mudança de género. A informação moldada sob a designação de comunicação expôs o antagonismo entre a “grande política” e a cidadania. A utilização dos meios de controlo e manipulação das mentes, da arma da comunicação, enquanto opção política para ganhar a adesão de uma maioria de apoiantes não é compatível com a informação leal e com o respeito pelas opiniões da maioria. (…) como escreveu Etienne de La Boétie em Discurso Sobre a Servidão Voluntária, «o vulgo persegue os próprios interesses particulares e não tem olhos para ver as razões de Estado». Numa democracia, a ‘razão de Estado’ não elimina o direito de todos a saber o que determina as suas vidas, um direito que as elites tomaram para seu uso exclusivo. A ‘razão de Estado’ não pode ser transformada na Verdade Única, nem impedir os cidadãos de Pensar! Se um ser humano fosse privado de pensar isso seria o mesmo que possuir uma vida sem existência. A Verdade Única é a negação da Liberdade de pensar.
Com o pseudónimo de Carlos Vale Ferraz publicou treze romances, entre eles o já clássico Nó Cego e A Última Viúva de África, prémio Fernando Namora. Colabora regularmente na imprensa escrita e em atividades académicas dos Centros de História Contemporânea da Universidade de Lisboa e da Universidade Nova, e com o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra |
LIVROS DISCOS LIVROS DISCOS LIVROS DISCOS LIVROS DISCOS LIVROS DISCOS LIVROS DISCOS