2023-11-06, segunda-feira, 18h00:

Apresentação do livro "URBINO DE FREITAS - UM MÉDICO OU UM MONSTRO?",
de JOSÉ MANUEL MARTINS FERREIRA


Vídeos da apresentação: https://www.youtube.com/watch?v=cHcMu-MdH8M&t=6s
https://www.youtube.com/watch?v=cVZpVvu92jY&t=1s














Duas exatas semanas depois desta apresentação na UNICEPE completam-se 130 anos do início do julgamento que condenou Urbino de Freitas: 20 de novembro de 1893.

Os leitores podem antecipar quanto o caso empolgou Portugal, Angola e Brasil, aqui: https://bit.ly/UrbinoUNICEPE

"Este livro apresenta a história de um homem que fascinou, pelas piores razões, o Portugal de finais do século XIX. Em abril de 1890 o Dr. Urbino de Freitas trocou a Escola Médico-Cirúrgica do Porto, onde era lente catedrático e granjeara reconhecimento científico e prestígio social, pela Cadeia da Relação da mesma cidade, onde foi encarcerado como suspeito do envenenamento de um sobrinho. O processo que ditou a sua condenação prolongou-se por mais de três anos, durante os quais circularam boatos que o deram por suspeito de outras mortes, incluindo o de uma sua própria filha recém-nascida e de outros familiares. Foi condenado em 1893 e esteve fora do Porto durante 20 anos, tendo começado por cumprir pena de prisão celular em Lisboa, a que se seguiu a partida para o degredo e depois para o exílio, onde se manteve até que a onda libertária da república lhe levantou a interdição de regressar ao país. Durante esses 20 anos atravessou tragédias pessoais de rara dimensão, incluindo o suicídio de um filho que não resistiu ao peso do crime praticado no seio da família. Urbino regressou a Portugal em setembro de 1913 e veio nesse mesmo mês ao Porto, onde deu uma entrevista ao jornal A Tarde. O trabalho do jornalista, publicado nas edições de 30 de setembro e 1 de outubro, apresenta-nos o retrato de um homem dominador, que nunca permitiu aos entrevistadores penetrar no mistério da sua vida. Menos de um mês depois, o seu cadáver era depositado no cemitério portuense da Lapa e selava para sempre esse mistério."

José Manuel Martins Ferreira concluiu em 1992 o doutoramento no domínio do projeto e teste de sistemas digitais, com ênfase no teste por varrimento periférico. Orientou várias teses de mestrado e doutoramento nessa área, no contexto de projetos de investigação nacionais e internacionais.
Foi aprovado por unanimidade nas provas de agregação em 2000.
Os seus interesses letivos centram­-se no projeto e teste de sistemas digitais, tendo lecionado estas matérias em programas de licenciatura, mestrado e doutoramento, tanto na FEUP como em instituições estrangeiras.
Foi vice-presidente para o Conselho Pedagógico da FEUP entre 2010 e 2013.
Foi vice­-reitor da Universidade do Porto entre 2014 e 2018, com o pelouro da gestão de informação, tecnologias educativas, qualidade e melhoria contínua. Entre 2018 e 2022 esteve (ao abrigo de uma equiparação a bolseiro sem vencimento) na "University of South-Eastern Norway".


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