b UNICEPE
2023-05-19, sexta-feira, 21h30:
Apresentação por Arnaldo Trindade dos livros
de Adela Figueroa Panisse + Eladio Rodríguez + Armando González López,
seguido de atuação do grupo musical "Os Tarabelos"






Vídeos a colocar oportunamente...

Terceira sessão a celebrar as Letras Galegas




ARMANDO GONZÁLEZ LÓPEZ, (Miño abaixo, 1955).

Cidadán das brétemas. Pendurado do norte. Neorenacentista demediado. Húmido humanista. Letrista. Musiquista. Fotopintêtre. Protopoeta. Colaborautor. Sanador e mestre.

Destro, co sangue vermello, con ás para voar universos, pes para seguir pegadas sen ollar as propias, cree nunha Galicia sen fronteiras e toma, como estrela polar o “Romero solo” de León Felipe.

Cantautor de 1972 a 1975 con membros de Voces Ceibes e o Movemento Popular da Canción Galega. Membro fundador da Asociación de Artistas Plásticos de Ourense (1979). En 1999 con 13 autores máis, idea e leva adiante o libro de contos “31-XII-1999, 11:30 pm” como un xogo e traballo de investigación dunha experiencia literaria. É autor do libro de poesía “Escolma imposible (e incorrecta) en 2019; Andrea (novela) publicada en 2022 co pseudónimo de A. Forrobodó; La Mansión. El Lobero Irlandés (Novela erótica) publicada en 2022, tamén co pseudónimo de A. Forrobodó. Layton (novela) publicada en 2022. “A caixa do correo de Carlos Velo” traballo de investigación, con Laura Gardos en 2022. Participa en Colectânea de Poesía Luso-Galaica 2022 “Caminhos da Poesía 2” e Colectânea 2022 Literatura e Artes “Abraço de Culturas”. Participación no “IV certamen SEPAR de relato breve sobre salud respiratoria”2022 e no libro “Poetas na Cociña III” 2022. Triloxía “Pazos na Azotea” 2023. “Historia de Encantar” coetánea luso galaica 2023. Colabora con Miguel Mosquera no Proxecto Incendios 2017-2020, na Fundación Museo de Artes do Gravado á Estampa dixital en Artes, Ribeira 2022 e Fundación Laxeiro, Vigo 2023. Colaboración con José Manuel Lage Parente na Fundación do Museo do Medico Rural en Maceda. Colaborador habitual da revista “Nós, xente do Redor”. Membro fundador da Fundación Carlos Velo. Vogal da xunta directiva do Liceo de Ourense. Iniciador e defensor da idea “Fado minhoto” e “Fado do norte”. Publica, con María do Ceo, máis de 40 cancións nos álbums “No bico un cantar” 2008, “Celme encantado” 2010, “Fado con outro acento” 2011, “Soños cumpridos” 2014, “Años después” 2015, “De Portugal a Galicia, Fado” 2016, “Cancións para nenas e nenos” 2017, “A fadista” 2019 e“Galicia nai” 2023. Tamén con María do Ceo, crea a banda sonora das películas “Años después” de Laura Gardos, e “Castelao, de chumbo a verba” de Miguel López. Xuíz honorario do Couto Mixto 2022. aforrobodo@yahoo.es

SÍNTESE

“ESCOLMA IMPOSIBLE (e incorrecta) de Armando González” é o título dun libro que recolle parte da obra poética do autor Armando González. Está dividido en dúas partes: a primeira está formada polas letras das 38 cancións que acompañan ó libro en dous CDs, de autoría de Armando e musicadas e cantadas por María do Ceo. Na segunda parte son outros poemas de Armando González, feitos entre 1973 e 2019, en galego, castelán e portugués. Esta segunda parte ten o que refiren como cartafol, con obras dedicadas ó Couto Mixto.

Cada parte do libro ten cadanseu prólogo, un escrito por María do Ceo e outro por Xosé Ramón Pousa, decano da facultade de comunicación da Universidade de Santiago de Compostela.






Adela Figueroa Panisse.

Natural de Lugo, Galiza . Ativista cultural e da Ecoloxia.
Tenho participado nas primeiras reuniões do Acordo da Ortografia simplificada em Rio de Janeiro 1986, convidada pela Academia de Ciências e Letras do Brasil. ( Comentários ao Primeiro Acordo Ortográfico 1988).
Professora reformada de Biologia e Educadora Ambiental, na atualidade ativista na ecologia em ADEGA( Associação para Defesa Ecológica da Galiza)e escritora.
Como poesia tenho publicado Vento de Amor ao Mar Sobre a desgraça do Prestige( 2003 Edicions do Castro). Janela Aberta, Poesia feminista ( 2007, Edicions do Castro). Memoria de Pés sem Sombra, em defesa dos refugiados ( Ed. Fundación Eira 2015) . Obras em prosa, Madeira de Mulher, ( Editorial O Castro, 2011) Atlantidae: Mulher D'Água (Fundación Eira 2017). Literatura infanto juvenil, O Rei da Floresta Contos e canções ao redor da figura do Apalpador, com músicas de Xaquin Facal ( Edicions do Castro 2011) Cloe a Amiguinha das Flores, (edição privada 2016)com músicas de Xaquin Facal O Misterio da Escada Interior , teatro infantil ( Edicions do Castro 2013). Todas as obras estão ilustradas por Celsa Sánchez num exercicio simbiótico entre imagem e textos.
Prémio de Teatro Infantil 2018 O Facho com a obra Pingas, O Ciclo da Água para crianças( Corunha).
Premio literário de relato Arumes do Corgo 2013. “As Águas Caldas”.
Participo na Revista de Poesia Xistral editada pelo Concello de Lugo desde o ano 2005 ,e em diversas publicações coletivas como Entolearte ( Diputación de Lugo), Poesias Escolhidas, O Melhor de Mim, Elas são de Marte Editorial, (Ed Poesias (Escolhidas, Br 2012, 13, 14 , 15). Arenal, Revista Cultural de Sada,( A. C. Irmans Suarez Picallo) 150 cantares para Rosalia ( Livro Electrónico) Homenagem a Manuel Maria ( Deputación de Lugo) Homenagem a Isidro Novo, ( Concelho de Lugo).
Também artigos diversos e obras de ensaio. Meus intereses são a criação literária, em que a poesia ocupa a parte mais importante, a defesa do ambiente e a defesa da nossa língua comum, Nada na Galiza estendida por todo o mundo como Português, mas muito minorizada na atualidade no se berço galego.
Cultivo a arte, a revolta e as amizades.


Mátria é a terra inteira. Mátria é a minha querida Terra da Galiza que se desangram ambalasduas no trato desprezado da humanidade que as habitam. Em duro contraste com o amor incondicional que outra parte da humanidade lhes dedicam. Quer ao Planeta Lar, quer a Terra mãe Galega lar e abrigo dos nossos sonhos. O Texto de Concha Rousia expresa melhor este sentimento ( A. F. P.)
TEMPO PARA EMOCIONAR-SE, TEMPO!
Mátria começa como uma fervença de versos a servir-nos em todas as estações, versos a serem derramados como seiva em todos os recantos secos e molhados, quentes e frios da pele sofrida da nossa Mãe Terra. Um canto que só podia ter a porta na primavera e como chamador as cereijas a acordarem os nossos paladares de infância, com o sentir, com o viver mesmo do ritmo da vida mais que sacra. Tremeremos de vida, de medo, ante a mão humana que fere sem consciência da dor que causa, que se causa. Pois mesmo que perpetrada no bosque, na montanha, na rocha, no rio, arrasa a nossa própria pele onde a sentimos. Tremeremos de nostalgia pola perda com que já amamos o bosque e já esquecemos também, para habitarmos as nossas vidas de cimento e aço. Aqui a voz da autora confunde-se com a voz da Terra que quer deter os dentes da feroz pá-escavadora. E há anúncio, nem é reclamo, nem choro, apenas anúncio de vingança que virá da entranha ferida, e será justa e merecida. Esta primeira parte do livro é puro grito, com pausas para ganhar fôlegos ao contemplar as flores e os passarinhos, e continuar caminho...
Mátria, com a voz de Adela em perfeito diálogo com os desenhos de Celsa Sánchez, poderia ser resumida numa imagem: a de duas mulheres-loto que com ou sem levedo fazem fermentar o pão da poesia para o cortarem com uma faca de lua e alimentar, mais um bocadinho, o sonho... O sonho para talvez conquistar o tempo, comprar tempo, pedir por mais tempo, para sem nenhuma dúvida permitir a nossa lucidez voltar a nós e detenhamos este horror que dessangra a nossa Mátria.
Concha Rousia, Abril de 2022


   




LIVROS DISCOS LIVROS DISCOS LIVROS DISCOS LIVROS DISCOS LIVROS DISCOS LIVROS DISCOS