Este livro segue-se a Fiat Lux! (Porto, 2017, Edições Afrontamento), escrito em 2013 e pela primeira vez publicado em 2014 no n.º 20 da revista DiVersos - Poesia e Tradução.
A Felicidade das Pedras prolonga a pista de Fiat Lux! numa exploração intrépida das sombras e da luz. Constituído por duas partes, a primeira com o mesmo título do livro, a segunda intitulada Sábio Temor , cada uma delas por si um poema composto de vários subpoemas ou fragmentos, encastoados e sequenciados como contas de colar ou de rosário. A AUTORA. Eduarda Chiote considera-se «autora de pouca coisa», o leitor avaliará por si: estreou-se com o volume Esquemas, tendo participado em A Jovem Poesia Portuguesa - 1 com o fragmento «Estilhaços»: a partir do qual, publica, em poesia: Refúgio em Vez de Câmara Mortuária, Travelling – em parceria com Helga Moreira –, A Preços de Ocasião, Altas Voam Pombas, Branca Morte, A Celebração do Pó, Não me Morras, O meu Lugar à Mesa, Órgãos Epistolares e Fiat Lux. E em ficção, A Décima Terceira Ilha e Não é Preciso Gritar! Perspetivas críticas O livro anterior desta Autora, Fiat Lux! (Edições Afrontamento, 2017) foi considerado «obra prima» por Arnaldo Saraiva, em apresentação no Porto, na Livraria Unicepe. António Guerreiro colocou-o entre os dez melhores publicados nesse ano. Sobre Fiat Lux!, em anexo, um artigo de Diogo Vaz Pinto, e o texto de apresentação de Nuno Félix da Costa, lido na Livraria Ferin, em Lisboa. Quanto a obras anteriores: Pedro Tamen considerou Esquemas, o seu livro de estreia, «obra de grande maturidade» e Maria Alzira Seixo, no jornal Expresso, qualificou-a de «obra de grande contenção nominética». Sobre o seu percurso poético, João Rui de Sousa escreveu: «Ao que se nos afigura, de uma poética sóbria e dominada escrita que, sem essas altissonâncias publicitárias que por vezes perturbam a justiça valorativa e confundem o (coitado dele) público, segue em passada certa o seu caminho». Cecília Barreira, no Diário de Notícias, refere-se à sua escrita «entre o quotidiano e o lado marginal, onde se sente o pulsar de um sentido crítico desmedido». Na revista Colóquio, Ana Hatherly, escreve, referindo-se a um dos seus livros: «Texto violento porque nele a vida pouco colhe do sonho. A sua violência encontra-se na subjacente aspiração ao real verdadeiro, a esse mito: As crianças não escolhem, dizem tudo.» |
LIVROS DISCOS LIVROS DISCOS LIVROS DISCOS LIVROS DISCOS LIVROS DISCOS LIVROS DISCOS