O Carro da Minha Irmã relata uma viagem de carro por Portugal fora (ou dentro, conforme queiramos interpretar). Armado com a sua tenda de campismo, um rádio que não funciona, um espelho retrovisor em estado duvidoso e uma quantidade aparentemente inesgotável de batatas fritas e bola de carne, embarca o protagonista no seu carro rumo ao sul.
Após considerável divertimento e suspense em geral - escapar das forças militares, descer ravinas íngremes na costa Alentejana, beber cerveja artesanal (para fins medicinais, apenas) - e depois de 2000km de monólogo sobre tudo e nada temas importantíssimos da sociedade actual, o protagonista regressa ao lar para aproveitar o merecido descanso dos dias em que esteve em viagem se meter numa semelhante daí a dois dias.
Nota Biográfica:
Miguel M. Moreira é o ortónimo de Carlos Carvalheira, mas como já havia um outro autor com esse nome tem agora de assinar as suas obras por via dos seus nomes com menos uso. Profissionalmente é especialista em inteligência artificial e nas horas vagas é fã de horticultura. Ataca os seus inimigos plantando sobreiros nas suas propriedades; sendo estas árvores protegidas, não podem os seus novos donos cortá-las, tornando-se assim num grande incómodo.