BIOGRAFIA
Victor Daniel Isidro das Neves é do signo touro. Nasceu em maio de 1948
na Vila de Fânzeres e aos 11 anos rumou ao Porto, onde permaneceu durante
décadas. Atualmente vive em Gondomar.
Considera-se humanista, onde a família e os amigos são os bens mais
preciosos que preserva.
Como gestor de empresas, descobriu a Europa, considerando o Porto (a
cidade do seu coração!), a mais importante que conheceu.
A guerra de África foi uma passagem, que prefere esquecer, queimando,
inclusive, todas as cartas e aerogramas dessa época.
Nos tempos de escola, sempre se inclinou para as letras e desde criança se
apaixonou pela poesia.
É frequentador assíduo de tertúlias poéticas e foi co-autor em várias Coletâneas
e Antologias, como: “Solar dos Poetas”, “Poemário 2017 e 2018”, “Poesia a
Cores”, “Poesia com Reticências”, “Cascata das Palavras”, “Espuma Sol e
Pedras”, “Folhas Brisa e Luz”, “Perdidamente I e II”e “Poetas de hoje”.
Alguns testemunhos:
Arnaldo Trindade
(Poeta/Gestor/Símbolo da cidade do Porto)
Nasceu mais um poeta, Victor Neves, fiel amante da Poesia, seu
muito interessado difusor e reconhecido bom “diseur” da mais bela
maneira do falar.
Espontâneo como a mãe Natureza, assim nasceu mais uma frondosa
árvore na floresta da Poesia, forte é sua raiz que está bem assente na
terra que tanto ama.
Aurora Gaia
(Poeta/Ícone das Artes)
Na verdade nem sempre as palavras nos beijam
A poesia em ti é a Liberdade de dizer somos livres
Ela a POESIA está na raiz da tua voz no calor das tuas mãos
Mãos amigas que na luta dos dias adversos nos conforta
Cantas o desassossego que nos envolve nestes dias e
As palavras são a partilha dos nossos sonhos
Que em nós cresceu em luta de sermos Abril
Berta Isidro
(Professora)
Victor Neves, “criou um ritual de vida”, espalhando a sua imagem
marcante em todos os lugares por onde passou e passa, em todas as
pessoas que com ele conviveram e convivem.
Cores, flores, sons, mar sereno ou tempestuoso, aves, são seus cúmplices
para a expressão dos diferentes estados de alma, paixão admiração,
paixão encanto, amor carnal, fruição de memórias. A enorme
inquietação e o desassossego perante diferenças sociais, os valores
da liberdade e condições de vida a que nem todos tiveram acesso, a
privação forçada da reunião das famílias nestes tempos de pandemia
... reflexões nos seus passeios solitários, tendo o Monte Crasto por
companheiro. Recordações de infância, o amor ao seu Porto, cidade
que tem sempre “em cada uma das suas mãos”, o tempo da guerra no
ultramar, conflitos mundiais.
Como uma planta, tratou as palavras até se formarem, crescerem e
brotarem espinhos, flores mais ou menos agrestes...momentos felizes
de encontros e desencontros, momentos difíceis, particularmente
aquela partida tão prematura, lembrança constante e eterna enraizada
no seu coração. O sonho de ir ao encontro, de um reencontro, de
poder ficar num paraíso onde o seu anjo da guarda está, é a saudade
sentida.
Para quem não conhece o Victor, ”quando olha as nuvens negras da
tempestade”, ele busca sempre uma estrela no céu.
Victor, continua a plantar o teu jardim de palavras, uma linda forma
de partilhares o que te vai na alma.
Ilda Figueiredo
(Poeta/Escritora/Professora)
Na ternura das palavras escritas, que expressam uma alma do tamanho
do mundo, escorre a sensibilidade inquieta de Victor Neves e a
interrogação do absurdo das guerras; cresce a solidariedade com os
que lhe sofrem as consequências e ergue-se uma atenção muito especial
à vida, às pessoas, ao amor, às comunidades onde nasceu, com
“o Porto inteiro em cada mão”, e à terra onde vive, não esquecendo o
Monte Crasto onde “um melro cantava uma melodia de chamamento
ao sol”.
Nos poemas de Victor Neves sente-se a brisa que transporta a esperança
no que cada pessoa pode contribuir para a transformação do
mundo injusto em que vivemos, através da denúncia da exploração
como acontecia aos mineiros de S. Pedro da Cova e se repete na
situação dos sem-abrigo, querendo a justiça social e seguindo o voo
da gaivota na liberdade que se conquista todos os dias.
José Sepúlveda
(Poeta/Editor)
Escondido num subtil sorriso, suave e manso, Victor Neves resguarda
para si um turbilhão de sensações em forma de poemas que gradualmente
estende aos familiares e amigos como um manto, através
das redes sociais ou de tertúlias poéticas em que participa como
coautor em coletâneas, a convite de poetas amigos.
A sua poesia, criativa, variada, numa linha livre mas ritmada, leva-
nos e imaginar as pétalas dum girassol, diferentes de per si, mas
formando uma corola coerente e cheia de encanto que no percurso da
sua peregrinação persegue o astro-rei, perseverante, de olhos elevados
ao alto, até o ver resvalar lá no ocaso onde se banha, para então,
reverentemente, a ele se curvar num gesto lindo de humildade.
Bem hajas, Victor, pela generosidade dos teus poemas. Quando os
lemos, mergulhamos num manancial de sensações que nos enchem o
espírito e que vamos guardar connosco por longo tempo.
Lourdes dos Anjos
(Poeta/Professora/Declamadora)
Gosto de POESIA
Gosto das palavras com raiz e gosto da terra que se abre para que
a árvore cresça e livremente ofereça os seus frutos ás mãos que se
escondem na folhagem e, sofregamente, desejam colhê-los.
Gosto dos poemas que falam da saudade de ontem e da esperança do
amanhã sem meias palavras nem frases consentidas mas sem sentido.
Gosto da poesia que o meu amigo Victor Neves nos oferece sem
tiques nem remendos...apenas com a verdade duma vida com raízes
da terra e o perfume do outono que promete novas flores na primavera
da POESIA.
PARABÉNS Victor!
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