2017-10-11, quarta-feira, 20h00:

      174º Jantar de Amizade: RIR (AQUI) NÃO PAGA IMPOSTO (POR ENQUANTO...), pelo Dr. J. J. Magalhães dos Santos


      Temos aqui dois videos da tertúlia deste jantar:

          https://www.youtube.com/watch?v=BYUsDZUU90E&t=14s

          https://www.youtube.com/watch?v=VXN3W5VzzPI&t=150s


      Valem bem a pena.



          Ementa: Sopa de legumes, saladas variadas, Bacalhau à Braga + Carne de porco à alentejana, vinho verde branco, vinho maduro branco e tinto, refrigerantes, águas, cerveja, sobremesas variadas, vinho do Porto POÇAS. Preço: 15,00 €.
          Para o jantar (às 20h00): Inscrições antecipadas por Unicepe@net.novis.pt

          Às 21h45: Tertúlia, com entrada livre.



          *Joaquim José Magalhães dos Santos

          *Natural de Vila Real, onde nasceu em 1933.

          *Concluiu o Curso Geral dos Liceus com as médias de 15 valores no 3º ano, de 14 no 5º ano, de 15 no 7º ano. A sua classificação de 18 valores na cadeira de Língua e Literatura Portuguesa foi a mais alta do País.

          *É licenciado em Filologia das Línguas Românicas pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

          *Foi professor do Ensino Secundário em seis Liceus, uma Escola Técnica e um Colégio.

          *Colaborou em diversos órgãos de comunicação social regional e nacional (destes o Diário de Notícias (Lisboa), durante oito anos – com as rubricas "Histórias de Palavras – Palavras com História" e, seguidamente, "A vida das Palavras"– e no Jornal de Notícias (Porto), durante cerca de vinte anos, com a rubrica "Falar de Palavras").

          No Jornal de Notícias publicou também uma rubrica  relativa a nomes próprios de pessoas (etimologia, gente célebre que os tivesse usado, etc.) e ainda uma antologia de textos humorísticos.

          *Foi colaborador da OLIVA – Indústrias Metalúrgicas, S. A. R. L., durante trinta anos, tendo atingido a categoria de Chefe de Serviço.

          *Criou "O CENTRO", boletim mensal do Centro de Cultura e Recreio OLIVA. Integrou o Grupo de Teatro do Centro de Cultura e Recreio OLIVA que, em concursos nacionais, organizados pela F. N. A. T., alcançou três primeiros prémios, tendo as suas atuações sido objeto de apreciações lisonjeiras da Crítica.

          (Algumas poderão ser lidas no final deste currículo)

          *Também em representação da mesma coletividade praticou Voleibol e Atletismo, tendo algumas vezes contribuído para a conquista de Campeonatos Regionais da F. N. A. T. e I. N. A. T. E. L. Ainda na área desportiva correu entre cinquenta e sessenta meias-maratonas e três maratonas.

          *Vive desde 1964 em São da Madeira. Aí contribuiu para a criação de grupo de leitura-interpretada, hoje designado Grupo Cultura Viva. Nos últimos cinquenta anos, tem-se apresentado, sozinho ou integrado nesse grupo, em diversos locais do Norte do País.

          *Sem querer ser exaustivo, é-lhe possível enumerar trabalhos como: "Todo o Mundo e Ninguém", "Processos de Humorismo na Literatura Portuguesa", "Um ser vivo chamado Palavra", "Os deuses estão vivos", "Molière em Tribunal", "Riso - o mais saudável dos contágios", "Eles (não) são  uns Bons Companheiros – Os Chatos", "Auto Casamenteiro", "Anedotas políticas – A favor, contra e nem sim nem sopas", "A estupidez em vários tons".

          #Nos Festivais de Teatro de S. João da Madeira – que em 2016 chegaram à sua X versão, – o Grupo Cultura Viva tem-se apresentado com diversos textos seus ou com colagens da sua autoria. No Festival de 2016 o Grupo apresentou "Auto da Barca que vai ficar", também seu. (Em versos heptassílabos).

          #Em concursos promovidos pelo INATEL, a  sua peça "Os Liúsos - ou "O rei em camisa" obteve um primeiro prémio ex-aequo e uma menção honrosa.

          #Num concurso aos domingos, há anos promovido pela ANTENA UM, em que os concorrentes enviavam textos em verso a respeito de localidade de que no programa se tivesse falado, foi várias vezes (umas quinze) premiado com a viagem a essas terras e estada no fim de semana. Delas recordo Mértola, Castelo de Vide, Ilha da Madeira.

          *Pensa estar razoavelmente apetrechado no que toca a livros e outras publicações humorísticas, em Português, Francês, Espanhol e Inglês).

          *Livros publicados:

              + Um ser vivo chamado Palavra (de teor linguístico) (Li em reunião do Rotary Clube de Vila Nova de Famalicão este trabalho na sua versão primeira. Tiveram a amabilidade de o editar. Por isso lhe aumentei o conteúdo).

              + Versos diversos

              + Contexto (Contexto) + Pretexto (Protesto) = Texto (Testo) (Prefácio do Prof. Doutor Nuno Grande)

              + Teatro ("Os Liúsos" - ou "O rei em camisa" - e "Molière em Portugal") (Prefácio do Dr. Santos Simões)

              + Falar de Palavras (compilação de alguns artigos publicados na rubrica do mesmo nome no Jornal de Notícias. Edição da Lello & Irmão - Editores)

              + Regras de ouro da Segurança (como colaborador)

              + Dia da Mãe (Antologia de textos relativos à Mãe)

              + Sobre a Amizade - Porque a Amizade nunca sobra (Antologia de textos relativos à Amizade)

              + Coisas de/do Português (De teor linguístico) (Prefácio do Prof. Doutor Américo da Costa Ramalho, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra).

              + Contribuição para um estudo dos nomes próprios, apelidos e alcunhas de S. João da Madeira

              + Contribuição para um estudo dos nomes próprios, apelidos e alcunhas de Vila Real

              + "Flora e fauna na toponímia trasmontana" (Patrocinado pelo Governo Civil do Distrito de Vila Real)

              + "Flora e fauna na toponímia do Distrito do Porto" (Patrocinado pelo Governo Civil do Distrito do Porto)

              + "Risos & Sorrisos - A melhor companhia" (Sob  o pseudónimo Q. O. B. e com prefácio do… próprio)

              + TEMA: O NATAL, em que recolheu um texto do seu Pai, dois do seu Irmão e muitos dos que, com esse motivo, publicou e apresentou ao longo de dezenas de anos.

              + Discursos Académicos – Edição da Associação dos Antigos Alunos do Liceu Nacional de Camilo Castelo Branco.

              (Sendo lidos em espetáculos de Antigos Alunos do Liceu de Camilo Castelo Branco, Vila Real, adivinha-se que eram de carácter brincalhão…)

          #Tem prontos para editar, apenas necessitando de editor ou de patrocínio:
              + Mitologia, locais e personalidades da Antiguidade e da História de Portugal n'Os Lusíadas

              + Flora d'Os Lusíadas

              + Fauna d'Os Lusíadas

              + Os Negros, os Muçulmanos e os Hindus n'Os Lusíadas.

              + A Academia de Coimbra e a sua canção - Prefácio do Dr. Luís Goes. Compilação de perto de quinhentas "letras" da canção de Coimbra.

              Tem outros trabalhos em preparação.

          #Fez a tradução de uma peça de Eugène Labiche (La Cagnotte), e de uma de Dürrenmatt ("Playing Strindberg") por "encomenda"  do grupo de Teatro Seiva Trupe, do Porto, que foram apresentadas com êxito.

          # A Câmara Municipal de Vila Real concedeu-lhe, em 1993, a Medalha de Mérito Municipal (prata).

          #A convite da Porto Editora, fez parte substancial – talvez um terço – da revisão de uma edição do DICIONÁRIO DE PORTUGUÊS. O seu nome figura atualmente na lista dos colaboradores que deram alguma contribuição para as edições posteriores.

          #Há alguns anos iniciou, no FACEBOOK, uma espécie de rubrica, que intitulou COMPRIMIDOS DE PORTUGUÊS.

          #Muito mais recentemente – Maio de 2017 – iniciou, no mesmo suporte,  uma "rubrica" que intitulou TERRAS E GENTE(S) DE QUE SE FALA, precisamente por ser assunto a respeito do qual tem muitos apontamentos que pensa poder ir desenvolvendo.

          * Foi autor do programa radiofónico "Apontamentos de Literatura Portuguesa", que passou, durante algumas semanas, na Rádio Regional Sanjoanense. Para a sua apresentação contou com o Grupo Cultura Viva.

          * Na mesma estação radiofónica e também com a colaboração do seu Grupo, apresentou, durante vinte e uma semanas, o programa semanal "Ramalhete", que constava de várias rubricas.

          * Algumas críticas às suas atuações como amador teatral:

              "... logo a seguir, na sede do Centro Cultural, durante quase duas horas, toda a "malta" cantou, riu, pulou, sob a batuta de um senhor espantoso chamado Joaquim Magalhães Santos, que além de ser um ator primoroso consegue ser um animador "de se lhe tirar o chapéu". Como é que hei de dizer sem parecer demagógico: durante esse tempo tive a sensação de estar entre "gente viva".

              (Carlos Porto - In Diário de Lisboa - Junho de 1973)

              "Na peça "Patelão" (Versão da "Farce de Maître Pathelin"): "Joaquim M. dos Santos compôs a mais pormenorizada figura do judeu consuetudinário do teatro de sempre. A sua personagem está toda trabalhada interiormente. E, no gesto, na fala, na colocação da voz, na expressão do olhar, na composição física do barbichas, na malícia, no gozo, na frustração, na agilidade dos pulos, da dança, em toda a sua presença, enfim, não há um deslize. Mais, não há na interiorização da personagem um momento que não seja do melhor teatro, do melhor estilo de representação.
              Uma delícia!"

              (Em Diário de Notícias - 25. 07. 1971)

              "... se Joaquim M. dos Santos não fosse um ator de tão vastos recursos... " "Do naipe de atores teremos que salientar (e é a primeira vez que o fazemos neste concurso) Joaquim M. dos Santos (tendeiro). Na sua comicidade chegou a atingir ponto alto. Tudo em si era teatralmente natural: a composição corporal, a mímica, o jogo facial, as inflexões".

              (O Setubalense - 07. 1971)

              Na peça "Inspetor-Inspeção" (Versão de "O Inspetor", de Gogol): "O poder dialógico de Joaquim M. dos Santos, num jogo que muitas vezes o espectador duvidava se ali estava o ator, uma construção posterior do ator por ele próprio ou simplesmente o homem, o cidadão com bilhete de identidade". "Joaquim M. dos Santos tinha ontem o coração de fora. Um ator espantoso do povo"

              (Em República - 22. 07. 1972)

              "No naipe de intérpretes, avulta, na figura do governador, o grande poder de comunicação e o natural pendor histriónico de Joaquim M. dos Santos"...

              (Em Época - 26. 07. 1972)

              "... o excelente trabalho de Joaquim M. dos Santos na figura do governador..."

              (em Jornal de Notícias de 25 de Maio de 1972)

              "…Joaquim M. dos Santos. Muito bem. Sabe dizer com naturalidade, sublinhar as frases com ironia quando elas o requerem, estar em cena, "representar" finalmente de uma maneira perfeitamente válida com uma dicção perfeita e natural, mostrando que a Oliva de S. João da Madeira, além de outros intérpretes apreciáveis, tem um ator de verdade".

              "... foi sempre nosso parecer que para representar, além da cultura que não fica mal a ninguém e ajuda muito em certas personagens, urge antes de mais ter talento e esse possui-o em alto grau Joaquim M. dos Santos, a quem apetecia ver num palco profissional".

              (Plateia - 1. 08. 1972)

              "Inspetor-Inspeção vive da ação que lhe imprime o encenador, nervosa, trepidante, original. E, também, da interpretação global, a partir de Joaquim M. dos Santos, no "governador", com uma criação carregada de pormenores de comicidade total, ou de um carácter mais ou menos especioso (recorde-se que delicada mímica, quando joga as cartas!). Mas, se realmente este ator o podia ser ímpar nos palcos profissionais, a verdade é que não está só"...

              (Diário de Notícias - 22. 07. 1972)

          Excertos de carta recebida em 26 de Junho de 1996, do Sr. Teixeira Moita (residente em Braga), acompanhada de duas peças de Teatro:

          "A razão por que as envio (as duas peças) reside no facto de V. ser o vero "culpado" de elas existirem. Foi o Dr. Magalhães dos Santos quem me incutiu o gosto pelo teatro, com as suas maravilhosas interpretações nos grupos amadores da Oliva, assim como com as leituras encenadas que V. tão bem organizou e participou.

          #Por amável convite já se apresentou com diversos textos na UNICEPE:

              1996-06-19 – 2º Jantar de Amizade: "Riso – O mais agradável dos contágios"
              1996-11-13 – 5º Jantar de Amizade: "António Aleixo: poeta do povo, pelo povo, para o povo"
              1997-04-09 – 10º Jantar de Amizade: "Histórias da História"
              1997-11-11 – 18º Jantar de Amizade: "AS MINHAS DORES DE PARTO" - (OU "DE QUANTO ME CUSTA DAR À LUZ UM ARTIGO..."
              2000-03-08 – 24º Jantar de Amizade: "Ele é um Bom Companheiro: ANTÓNIO GEDEÃO", pelo Grupo CULTURA VIVA

              2001-07-11 – 35º Jantar de Amizade: "Palavras sobre a poesia de (algumas) palavras"
              2005-05-11 – 68º Jantar de Amizade: "Risos e Sorrisos", pelo Grupo CULTURA VIVA
              2008-04-09 – 91º Jantar de Amizade: "Aspetos curiosos da Língua Portuguesa (casos interessantes de etimologia popular)"

              2009-04-08 – 97º Jantar de Amizade: "Lembras-te?", pelo Grupo CULTURA VIVA


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