2017-01-11, quarta-feira: 167º Jantar de Amizade UNICEPE. ![]() |
Introdução
‘…pessoas de Fernando’, que aqui apresentamos, é o nosso caminho, consubstanciado nas emoções que a leitura do Poeta suscitou em nós. Dado que a Poesia e a Música se abraçam numa simbiose artística inalienável, quisemos, ao unir estas duas expressões, prestar o nosso tributo ao Poeta. Eivados do princípio pessoano de que a criação artística é “intelectualização da sensação através da expressão”, tivemos como ponto de partida a nossa própria emoção de leitores, convictos de que um poema é um produto intelectual, artisticamente verdadeiro e realizado, desde que accione as cordas do sentir de quem o lê. Pessoa foca-se num eu inquieto, voltado para a obsessão da análise de temas em torno da nostalgia de um bem perdido, ou da reminiscência do mundo feérico e irreversível da infância, da solidão e da angústia existencial, do cepticismo, da náusea, do conflito entre o ser e o não ser, do amor. Por estas sendas enveredámos para aqui chegarmos. E depois… a música, a nossa, aquela que foi ‘batendo’ dentro de nós, como um manancial que nasce das entranhas da terra e se faz seiva para alimentar a palavra poética, fazendo de ambas um organismo vivo. Sendo a música, no dizer de Degas, “não a forma, mas a maneira de entender a forma”, quisemos que a nossa música entrasse em diálogo com a palavra de Fernando Pessoa. (Albertina Fernandes / Fernando Fernandes) |
‘...pessoas de Fernando’
Gil Milheiro Manuela Melo Margarida Dias Miguel Fernandes Ficha Técnica: Leituras Gil Milheiro Manuela Melo Margarida Dias Sound Design Miguel Fernandes Música Miguel Fernandes: Voz, Coros, Guitarras, Baixo, Guitarra Portuguesa, Bandolim, Ukulele, Harmónica, Percussão, Instrumentos midi e programações Gil Milheiro: Piano em “Começo a morrer nas coisas” e “Considero a vida uma estalagem”; Hammond em “Na estalagem a meio-caminho”; “Chove. Que fiz eu da vida?” Paulo Freitas: Bateria em “Presságio”; “Chove. Que fiz eu da vida?”; “Aí… mas de que serve imaginar”; “Não me perguntes por que estou triste…”; “Na estalagem a meio-caminho”; “Tudo o que faço” Composição Miguel Fernandes Excepto: “Eis-me enfim só”; “Começo a morrer nas coisas” (Gil Milheiro) “Considero a vida uma estalagem” (Gil Milheiro/Miguel Fernandes) Alinhamento: 01. Eis-me enfim só, oh desejado horror! 02. Mas dono da tabacaria chegou à porta e ficou à porta. 03. Começo a morrer nas coisas... 04. Os mortos nascem, não morrem. 05. A vida é o que fazemos dela. 06. Quando vier a Primavera 07. Deixai-me viver sem saber nada! 08. Se eu morrer muito novo 09. E eu o complexo 10. Considero a vida uma estalagem 11. A morte chega cedo 12. Vem sentar-te comigo 13. Dá a surpresa de ser. 14. Como te amo? 15. O amor é uma companhia. 16. Lembro-me bem do seu olhar. 17. Não sei se é amor que tens, ou amor que finges 18. Presságio 19. Amava a Natureza como um monge calmo a Cristo... 20. Teus olhos entristecem 21. Todas as cartas de amor são ridículas. 22. Não sei. 23. Lenta e lenta a hora 24. Chove. Que fiz eu da vida? 25. E o escuro ruído da chuva 26. E todo o Universo luminoso e complexo 27. Aí… mas de que serve imaginar 28. Não me perguntes por que estou triste… 29. Na estalagem a meio-caminho 30. Na praia baixa 31. Tudo o que faço Gravação, Mistura e Masterização Miguel Fernandes Gravado e misturado no Estúdio Toupeira Ilustração: Ângela Vieira Design Gráfico: Alexandre Fernandes Texto Introdutório: Albertina Fernandes e Fernando Fernandes |
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