2018-02-20, terça-feira, 18h15::

Apresentação por António Oliveira de "Na Quietude da Água", poemas de José Queiroga e ilustrações de Alberto Péssimo






Sinopse

Na quietude da água / escuto a luminosa música do silêncio. Sem a referir parece caber dentro deste pequeno poema, com que se fecha o livro, toda a essência pura da poesia. São de pequenos poemas, quase ao sabor de haikus, que se trata neste livro. É uma poesia para ler devagar; ler como quem ouve; ler em voz alta sem contra indicações.
Estes poemas podem ser considerados haikus, já que são influenciados e sugeridos, por esta forma tradicional da poesia japonesa que, sobretudo, a partir do século XX granjeou reconhecimento e admiração no Ocidente. Para o autor o que mais o apaixona nos haikus é essa capacidade de em escassas palavras, porém aturadamente escolhidas, se puder expressar complexos pensamentos; ou descrever paisagens como cenas, quase diríamos cinematográficas; ou sugerir histórias intermináveis que o vagaroso leitor saberá desvendar.

Breve Biografia

José Queiroga nasceu em Braga, no ano de 1953, vive no Porto há mais de 50 anos. Tem colaboração poética dispersa por jornais e revistas. Publicou O Solar Impudor dos Pássaros em 2011 e, numa edição Letras & Coisas, Na Quietude da Água. Seleccionou duas Antologias de poesia de António Arnaut e Eugénio de Andrade da série 26 poemas 26 pinturas. Traduziu, melhor dizendo, fez versões de várias centenas de haikus dos grandes mestres japoneses; como Matsuo Bashô, Yosa Buson, Issa Kobayashi, Masaoka Shiki e Taneda Santoka, entre outros. Escreveu ainda para teatro inúmeras peças, que foram levadas à cena, tendo duas delas sido publicadas: As Viagens de Maldino e Amarília – Princesa de Belomar. Fez traduções das obras para teatro de marionetas de Federico Garcia Lorca. Em preparação dois títulos de poesia: Voar como Ciência Pura e O Sal de Eros.




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