JOsé OLiveira Jool LE CORPS D´ILLUSION f o t o g r a f i a Natural de Espinho, vive no Porto Frequenta Economia política em Paris Exila-se em Paris 1969, regressa do exílio em 1972 Preso político em Caxias, é libertado no 25 de Abril Licencia-se em Arquitectura no Porto Especializa-se em Urbanismo Fotografias em colecções públicas:
- Bibliothèque Historique de la ville de Paris - Galerie Municipale du Chateau d´Eau. France - Fundação de Serralves. Porto - Museu Municipal Amadeu de Souza Cardoso - Casa-Museu Teixeira Lopes. V N de Gaia - Musée Carnavalet. Paris - Musée de la Photographie à Charleroi. Belgique - Biblioteca Municipal de Espinho - A Cult. Convento de San Payo. V N de Cerveira - Faculdade de Letras da Universidade so Porto - Fundação José Rodrigues. Porto
- Ordem dos Arquitectos Portugueses. Lisboa - ACERT. Tondela e Maputo - Fundação de Serralves. Porto - Biblioteca Municipal de Espinho - Imago-Lucis Galeria de Fotografia. Porto - Magnus Caffe. Porto - Galeria M. Porto - Adega do Olho. Porto - Palacete dos Viscondes de Balsemão. Porto - Galeria da Praça. Arouca - Faculdade de Letras da Universidade do Porto - Fundação José Rodrigues. Porto - UNICEPE - Coop. Livreira de Estudantes do Porto |
Com a sua exploração da dinâmica entre luz e sombra, José Oliveira, o
autor que nos habituou à cognição crua de uma realidade estilhaçada,
na sua rigidez, através de fragmentos caleidoscópicos, transporta-nos agora para a dimensão emocional de um universo magmático, através de detalhes orgânicos que emergem num espaço curvo, revelador da plasticidade sensual de que promana em toda a sua inteireza. Da ilusória essência matemática ao plasma da corporalidade existencial, da mera textura sequer delirada à pregnância da forma sentida, da estrutura ao gesto, com regresso da revelação provocadora à intrigante insinuação sugestiva, do explícito à ambiguidade subtil, do abandono à criação, da entrópica fixidez elementar à dinâmica interactiva da complexidade sistémica eis o que se nos revela através do agora fixado nestas novas contemplações de sempre. Ramiro Veríssimo Porto 2016 |