Exposição de fotografia de JOsé OLiveira Jool inaugurada a 2016-09-24




   




JOsé OLiveira Jool

LE CORPS D´ILLUSION f o t o g r a f i a

Natural de Espinho, vive no Porto
Frequenta Economia política em Paris
Exila-se em Paris 1969, regressa do exílio em 1972
Preso político em Caxias, é libertado no 25 de Abril
Licencia-se em Arquitectura no Porto
Especializa-se em Urbanismo

Fotografias em colecções públicas:
    - Bibliothèque Nationale de France
    - Bibliothèque Historique de la ville de Paris
    - Galerie Municipale du Chateau d´Eau. France
    - Fundação de Serralves. Porto
    - Museu Municipal Amadeu de Souza Cardoso
    - Casa-Museu Teixeira Lopes. V N de Gaia
    - Musée Carnavalet. Paris
    - Musée de la Photographie à Charleroi. Belgique
    - Biblioteca Municipal de Espinho
    - A Cult. Convento de San Payo. V N de Cerveira
    - Faculdade de Letras da Universidade so Porto
    - Fundação José Rodrigues. Porto

Exposições individuais e colectivas:

    - Casa-Museu Teixeira Lopes. V N de Gaia
    - Ordem dos Arquitectos Portugueses. Lisboa
    - ACERT. Tondela e Maputo
    - Fundação de Serralves. Porto
    - Biblioteca Municipal de Espinho
    - Imago-Lucis Galeria de Fotografia. Porto
    - Magnus Caffe. Porto
    - Galeria M. Porto
    - Adega do Olho. Porto
    - Palacete dos Viscondes de Balsemão. Porto
    - Galeria da Praça. Arouca
    - Faculdade de Letras da Universidade do Porto
    - Fundação José Rodrigues. Porto
    - UNICEPE - Coop. Livreira de Estudantes do Porto
Com a sua exploração da dinâmica entre luz e sombra, José Oliveira, o autor que nos habituou à cognição crua de uma realidade estilhaçada, na sua rigidez, através de fragmentos caleidoscópicos,
transporta-nos agora para a dimensão emocional de um universo magmático, através de detalhes orgânicos que emergem num espaço curvo, revelador da plasticidade sensual de que promana em toda a sua inteireza.
Da ilusória essência matemática ao plasma da corporalidade existencial, da mera textura sequer delirada à pregnância da forma sentida, da estrutura ao gesto,
com regresso da revelação provocadora à intrigante insinuação sugestiva, do explícito à ambiguidade subtil, do abandono à criação, da entrópica fixidez elementar à dinâmica interactiva da complexidade sistémica
eis o que se nos revela através do agora fixado nestas novas contemplações de sempre.

Ramiro Veríssimo
Porto 2016